A luz indicadora de direção, popularmente conhecida como “seta”, é um dispositivo essencial para a segurança no trânsito. Sua evolução está intimamente ligada ao desenvolvimento das leis de trânsito e dos veículos no Brasil e no mundo. O uso adequado das setas permite ver e ser visto, comunicando de forma antecipada e clara as intenções do condutor, contribuindo para um trânsito mais harmonioso e livre de acidentes.
As primeiras leis de trânsito no Brasil surgiram no início do século XX, com a chegada dos primeiros automóveis. Em 1941, foi instituído o primeiro Código Nacional de Trânsito, que trouxe regulamentações básicas para a circulação de veículos. Em 1966, o segundo Código Nacional de Trânsito introduziu normas mais detalhadas e a criação do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).
O atual Código de Trânsito Brasileiro (CTB), instituído em 1997, é mais abrangente e detalhado, incluindo normas específicas sobre os dispositivos de sinalização, como as luzes indicadoras de direção. A Resolução CONTRAN nº 970 de 2022 detalha as especificações técnicas desses dispositivos, exigindo que os veículos tenham luzes indicadoras de direção na frente, atrás e repetidores nos retrovisores ou na lateral do veículo.
História dos Automóveis e a Invenção da Seta
O primeiro carro a chegar no Brasil foi um Peugeot Type 3, trazido por Alberto Santos Dumont em 1891. Curiosamente foi neste mesmo veículo que algum tempo depois é registrado o primeiro sinistro de trânsito em terras brasileiras. O primeiro carro produzido em série no país foi o Romi-Isetta, lançado em 1956. Quanto a esta história de primeiro carro, existe uma polêmica entorno desta história, uma vez que alguns reivindicam este título a famosa Perua DKW.
A luz indicadora de direção foi inventada pela atriz canadense Florence Lawrence em 1914. O primeiro carro a utilizar luzes indicadoras de direção foi um modelo da marca Buick, que incorporou o dispositivo em 1938. Vale destacar que os primeiros dispositivos eram bem diferentes das atuais e conhecidas “setas”, na verdade pareciam mais uma “bandeirinha”, que deveria ser acionada pelo condutor, indicando assim o sentido que iria deslocar.
Importância do Uso da Luz Indicadora de Direção
Sinalizar as intenções no trânsito é uma obrigação antiga que gera uma comunicação clara e assertiva, evitando confusões, discussões e principalmente acidentes. A efetiva aplicação das luzes indicadoras de direção contribui significativamente para a segurança de todos os usuários das vias.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a não utilização das luzes indicadoras de direção é considerada uma infração grave, sujeita a multa e pontos na carteira de habilitação. A Resolução CONTRAN nº 227 de 2007 e a Resolução nº 970 de 2022 reforçam a importância do uso adequado desses dispositivos.
Conclusão
A luz indicadora de direção é um componente essencial para a segurança no trânsito. Sua evolução, desde os primeiros dispositivos até os modernos repetidores, reflete o avanço das leis de trânsito e da indústria automotiva. A constante adaptação das legislações e das tecnologias visa oferecer soluções para um trânsito cada vez mais congestionado e tumultuado, onde a ação do condutor é vital para garantir a segurança de todos.
Em um trânsito em constante movimento e crescimento, o conhecimento associado as boas práticas, sem sombra de dúvidas é o caminho para um trânsito mais harmônico e seguro. O comportamento do usuário está diretamente relacionado aos resultados obtidos no trânsito, ou seja, temos o trânsito que por nossas próprias ações construímos.
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“Este artigo foi revisado com a ajuda de uma ferramenta de inteligência artificial para garantir informações precisas e atualizadas.”
